Cisão do eu no processo de defesa — Ichspaltung

Lucia Mello
Psicóloga, psicanalista, membro da EBP/ AMP
Mestre em psicologia e professora do IEC PUC-MINAS

Resumo: Comentário sobre o artigo inacabado de Freud “Uma cisão do Eu — Ichspaltung” orientado pelas leituras de Lacan e Miller sobre o tema, que resultaram em contribuições fundamentais para a atualidade do trabalho clínico. Há, na cura psicanalítica, uma experiência da Spaltung, que atravessa dois grandes momentos do ensino de Lacan, do simbólico ao real, e preserva, nesse percurso, seu elemento de surpresa.

Palavras-chave: Cisão; Ichspaltung; defesa; inconsciente; corpo; real; pulsão; perturbar a defesa.

SPLIT OF MYSELF IN THE DEFENSE PROCESS — ICHSPALTUNG

Abstract: A commentary about Freud’s unfinished article “Split of Myself — Ichspaltung” guided by readings of Lacan and Miller, which resulted in fundamental contributions for the current clinical work. There is a Spaltung experience in the psychoanalytic cure that crosses two key moments in Lacan’s teachings, from symbolic to real, and preserves in this course its element of surprise.

Keywords: Split; Ichspaltung; defense; unconscious; body; real; drive; disturb the defense.

 

CAROLINA BOTURA. AU

 

“Uma cisão do Eu — Ichspaltung” reúne o paradoxo de artigo inacabado, publicado postumamente em 1938, escrito em 1924. Tal como ocorre em algumas obras sinfônicas, nas quais o compositor é assediado por uma frase, uma questão, um tema impossível de responder, a obra de Freud indaga, duvida e insiste no decorrer do trabalho incessante, da inquietação não respondida na travessia da construção de um método, verificado e transformado ao longo da experiência psicanalítica.

No início desse artigo, Freud diz que não sabe o que comunicar, dividido que está entre algo há muito conhecido e “algo totalmente novo e estranho”. O que seria? Há muito conhecido estão os conceitos de trauma, recalque, defesa, Eu, repetição, pulsão, satisfação, proibição, realidade, castração, sexualidade, fantasia, sintoma, inconsciente, entre outros.

Desde o início de sua pesquisa, desde os “Rascunhos”, o “Projeto”, os “Sonhos”, os “Estudos clínicos”, o conflito psíquico decorrente de um perigo real e intolerável, surge a dupla exigência variável, entre satisfação pulsional e proibição pela realidade, recalque e desejo. A defasagem, o desacordo entre exigências opostas, o dueto entre duas classes de pulsões além da incompatibilidade representativa são indagações persistentes em Freud.

No artigo inacabado, uma criança responde com essa duplicidade ao conflito diante da ameaça de castração, ameaça que deslizava entre registros diversos e parece nunca localizada no órgão. A solução eficaz sustentada pela Spaltung, cisão do Eu, evidencia o incurável de uma fenda originária que nunca cicatriza e aumenta à medida que o tempo passa. Nesse caso, o menino manobra a ameaça de castração temida, preserva a masturbação e opera deslocamentos através do fetiche, do sintoma e da fantasia. A função sintética do Eu é perturbada, deixando como resto uma sensibilidade angustiante nos artelhos, interpretada por Freud como expressão mais clara da castração, associada ao temor e à fantasia da devoração pelo pai-cronos.

Freud, no “Compêndio de psicanálise”, outro artigo inacabado, retoma a hipótese da cisão do Eu para além da neurose e psicose, visto supor questão mais ampla das “alterações” no processo de defesa, e constata que a função sintética do Eu, sustentada em vários artigos anteriores, se vê abalada pelos efeitos dessa fenda originária. Nos capítulos seguintes relê a cisão do Eu sob vários ângulos, examinada entre as instâncias psíquicas, entre pulsão e realidade, entre realidades diversas, entre o que nomeia mundo interno e mundo externo, diante do reconhecimento da diferença sexual, entre sonho e realidade. O sintoma, a fantasia, o fetiche, a angústia, pela via do temor, as várias formas de negação podem ocorrer como tentativas de conciliação, evitação, negação, recusa, recalque, mas não modificam as duas atitudes contrárias e independentes que se realizam, onde a negação é suplementada pelo reconhecimento.

Se, anteriormente, Freud “apresentava um corpo, campo de batalha pulsional entre e Eu e as pulsões parciais” (MILLER, 2003, p. 366), em Lacan, a dupla impossibilidade acarretada pela demanda, aquém e além do desejo, consuma a fenda — spaltung — sofrida pelo sujeito. O desejo, diz Lacan, não é nem o apetite de satisfação nem a demanda de amor, mas a diferença entre os dois. Desejo sempre agarrado à proibição, visto que o sujeito é ele mesmo marcado pela spaltung significante, subordinação escrita por vezes na tela da fantasia.

A fenda surge também como o preço a pagar na constituição do inconsciente. Preço terrível evidenciado no comentário de Lacan sobre a “Juventude de Gide”, além de frequente nas consequências clínicas de um desejo cindido em duas vias — o menino Gide, situado entre morte e erotismo masturbatório, confinado ao desejo clandestino, prisioneiro das vicissitudes de ter sido amado, mas não desejado. Máscara terrível, outra leitura lacaniana concernente ao ideal.

No livro 11 de seu Seminário, Lacan situa no jogo do Fort-Da não apenas a repetição imaginária da saída da mãe como causa da Spaltung, mas aponta também que “o que o sujeito visa é aquilo que não está lá enquanto representado” (1964/1985, p. 63).

Trata-se aqui de um breve percurso através de artigos situados nas décadas de 50 e 60 que ilustram uma clínica na qual o inconsciente demonstra os impasses entre desejo e a lei, da tela surpreendente da fantasia portadora das nuances fugidias entre sujeito e o objeto, da fixidez do gozo mortífero, perspectivas marcadas pela falta irremediável de um significante no campo do Outro. Impasses em uma construção cuidadosa.

O artigo “Cisão do Eu” prenuncia outra indagação sobre a defesa; parece deter-se diante não apenas do fracasso de síntese do Eu, mas também de algo sem nome, “algo totalmente novo e estranho”. É preciso lembrar que Spaltung pode ser traduzido por separação, desdobramento, divergência, racha, fissura, cisão, elisão, divisão originária, lugar do trauma.

A falta de palavras, a incompatibilidade verificada desde a cena inaugural da hipnose, no nascimento da psicanálise — trauma da sedução, da sexualidade, das palavras que faltam na angústia, assim como nos chamados traumas de guerras, inicialmente enfrentados com a técnica da pressão, seguida das perguntas sobre a causa do sofrimento —, encontrava resposta incompatível. Defasagem entre a demanda do analista e as outras palavras da paciente, a Outra cena entre a pulsão e consciência do eu permanecia, como contradição, discrepância, desacordo.

O traumatismo persiste — indicativo, segundo hipótese freudiana, de aglomerados formando um núcleo separado do Eu que retornam, desconhecidos pelo paciente, como se fossem inéditos, insuspeitos. A repetição em cada clínica demonstra progressivamente o quanto esse núcleo separado do Eu escapa à apreensão.

Anos mais tarde, no depoimento de Suzane Hommel, de sua análise com Lacan, a cena infantil traz o trauma, o conflito entre pulsão e realidade, cena repetida no pesadelo diante da palavra Gestapo, que evocava a cena da morte iminente das famílias judias — o horror da repetição. Mais uma vez, a primeira vez. No lugar das palavras carregadas de sentido, visando o restabelecimento da memória histórica, indagada por Freud no caso da criança ameaçada pela castração, o gesto sobre a pele de Hommel provoca o deslizamento metonímico entre os dois idiomas. “Geste à peau“, traduz a analisante, dando nome a essa alguma coisa, esse algo que incide sobre o real da cena, e, com isso, o sofrimento se torna menos invasivo. Menos. Lacan não demanda palavras, nesse outro tempo, para construção da cena traumática. Suzane formula sua pergunta: “o trauma de qualquer sujeito não é essa fissura que tentamos revestir com elementos de nossa história?” (HOMMEL, 2022, p. 33).

Essa análise indica ato psicanalítico diverso da interpretação anterior, muda de lugar, vai no sentido oposto através de outro caminho, outra configuração. Avesso e direito não excludentes da experiência psicanalítica, mas que privilegia ainda a singularidade do discurso e o desconhecimento do gozo.

O comentário muito esclarecedor de Jean Hyppolite, na década de 50, sobre a tradução da Verneinung, de Freud, e a resposta a esse comentário provocaram em Lacan um remanejamento das questões fundamentais psicanalíticas, resultando em “perturbar um equilíbrio psíquico que descansa na Spaltung“. Esse trabalho de pesquisa e formalização de cada conceito, devidamente orientado pela clínica, vindo de Lacan promove a passagem progressiva do tratamento sobre a resistência inaugural situada nas interpretações do analista para a incidência sobre o real que convoca a responsabilidade subjetiva não apenas na neurose ou psicose, mas na diversidade da clínica.

A leitura do caso “O homem dos lobos”, fragmento citado por Freud no artigo, mereceu, depois da tradução de Hyppolite, diferenciações mais precisas entre recalque, recusa e forclusão. Mais que um caso clínico, a construção conduzida por Lacan destaca elementos preciosos para a experiência da psicanálise e repercute como acontecimento sobre a teoria. Lacan pode demonstrar, a partir da cena infantil do dedo cortado, que o sentimento de realidade e irrealidade demarcam duas bordas experimentadas pela criança, que demonstram muito precisamente os limites entre alucinação e delírio, que a falta quando não advinda no simbólico reaparece no real.

A cena, minuciosamente examinada por Lacan, diferencia a rememoração, que conserva sua articulação simbólica, enquanto a reminiscência impede o sujeito de elaborar sua história, situando-as em temporalidades diferentes, sobretudo rearranjando resistência e defesa em dimensões opostas: a primeira ao lado do sintoma, a segunda decorrente da pulsão. A diferenciação entre resistência e defesa ultrapassa, a partir desse caso, a questão estrutural entre neurose e psicose, visto que a defesa por qualificar a relação com a pulsão fora do significante implica extrema variedade: silêncio, fixidez e desconhecimento do gozo de cada um. “A defesa qualifica uma relação com a pulsão a respeito da qual a interpretação não é a operação prescrita pela psicanálise” (MILLER, 2003, p. 52). Qual seria a operação mais indicada para lidar com a defesa?

Finalmente essa construção franqueia nova leitura do inconsciente, que, por sua vez, amplia os horizontes da clínica contemporânea. É preciso considerar que esse real não é algo suprimido dos traços primordiais, visto se encontrar presente aguardando, digamos assim, um tradutor a sua altura, desde que proposto como hipótese por Freud, no “Projeto para uma psicologia científica”, na Bejahung, o assentimento primordial, oposto à Ausstossung, a expulsão de algo mau — juízos de atribuição e existência, essenciais no processo de responsabilidade do sujeito. Esse assentimento primordial acarreta, curiosamente, para alguns, a cisão irremediável entre afeto e representação. Denuncia a presença de uma exclusão do sentido, exclusão interna e externa, tempos depois trabalhados por Lacan através do conceito de extimidade.

A Outra abordagem do conceito de defesa resultou no percurso lacaniano através da vastidão desse “algo novo e estranho”. Algo situado por Freud como o inconsciente não recalcado, mas, em Lacan, um texto escrito em outro lugar que não a palavra — marca, traço, signo, sobretudo letra —, não apenas no corpo simbólico ou imaginário, mas na dimensão real do corpo. Se o inconsciente inclui um corpo real, a melhor expressão proposta por Lacan é falasser (parlêtre). Essa inclusão convoca outro trabalho, outro “giro”, como diz Miller, da interpretação como perturbação, que convoca a materialidade da palavra, privilegia a surpresa. O sujeito e seu gozo, a falta e a substância. O corpo afetado pela letra ou, em algumas situações, a letra inventando um corpo.

Se a defesa permanece a mesma, situá-la do lado da pulsão, da reminiscência, do real convoca o sujeito a responder de outro modo. Como demonstra a diversidade da clínica contemporânea, abre novos campos de pesquisa. A psicanálise, com isso, tem chance de acompanhar as intensas transformações da civilização, sempre atuais, o que provoca talvez considerá-la em três grandes grupos: mais um recurso operado em três registros, simbólico, imaginário e real, e suas possíveis amarrações onde o sinthoma, em alguns casos, é prevalente.

O último ensino de Lacan ilumina uma noção para além do sentido e do saber, experiência também convocada pelo falasser, por veredas diversas do mal-estar na civilização, situada a partir do feminino e da clínicas do real apresentadas pela criança na psicose e no autismo. A experiência do real resulta em desafio surpresa para a clínica psicanalítica.

O novo mal-estar na civilização

Através das batalhas políticas e sociais no campo sempre minado dos interesses econômicos; dos corpos mutantes, telas a céu aberto nas quais o amor e o ódio se inscrevem como tatuagem; das sexualidades cada vez mais fluidas; das adicções diversas; dos laços sintomáticos que revisitam e atualizam formas de submissão a senhores tirânicos, em formas de servidão voluntária; das crenças marcadas por alucinações e delírios coletivos, a clínica voltada para outras formas de mal-estar convoca a presença fundamental da psicanálise, visto que a instabilidade atual pode provocar o ato analítico instrumentado por novas construções.  

Clínica do feminino

Formalizada por Lacan a partir do Seminário 20, essa clínica encontra-se presente desde suas lições iniciais, visto que as mulheres estão na origem da psicanálise. Lendo Freud, enfrentando o silêncio e os enigmas das histéricas, Lacan extrai do vazio a questão da inexistência, com e sem corpo. Através da sexuação, ele demonstrará o diálogo impossível com os três registros de falta e o papel suplementar das identificações, sempre mentirosas.

Uma das grandes contribuições lacanianas consiste em demonstrar o não-todo para além da sexuação como o que não se pode dizer nem escrever. Diante da falta irremediável de um significante no campo do Outro, a defesa no real traz elementos como aquilo com o que a mulher não tem relação, e é nisso que ela se duplica:

“a clínica da defesa diante do vazio é comum a todo ser falante. Mas a dificuldade feminina se joga na descontinuidade do enlace significante. A outra para si mesma demonstra esse ponto de impossível — de representar e de eludir: onde ela goza se pensa outra” (MASIDE, 2022, p. 269).

Como perturbar essa defesa?

Campo aberto à pesquisa da qual há muito o que extrair nos tratamentos psicanalíticos atuais, principalmente do contraponto essencial do não-todo na política.

Clínica da psicose

As investigações lacanianas sobre a psicose encontram sua expressão no plural bem destacadas na pesquisa empreendida por Sergio de Campos (2022). Lacan refaz suas hipóteses até extrair de seu último ensino a transmissão mais contundente sobre a clínica da psicose. Se, na “Direção do tratamento” (1966/1998), ele diz que o desejo aponta a impossibilidade da fala reduplicada na fenda spaltung pelo simples fato de falar, os casos clínicos e a releitura da Bejahung freudiana produziram mudanças consideráveis. Devido à natureza de sua alienação, a prevalência do real e as vicissitudes com seus objetos, o sujeito do inconsciente psicótico não será agente de uma enunciação, mas permanece identificado ao lugar vazio onde o Um é sem destinatário.

Em um trabalho incessante de construção de uma realidade, o tratamento é possível através de diversos recursos — linguagem, corpo, redução de um excesso de gozo —, suplências diversas que promovem a estabilização e reconfiguram a psicose na sua vertente ordinária. Ao lado desse trabalho ocorre a potencialização das defesas diante da sombra da morte, e o falasser lança para a clínica psicanalítica indagações sobre como perturbar essas defesas através de novas configurações.

Clínica do autismo

A pesquisa psicanalítica sobre o autismo, iniciada com Rosine e Robert Lefort nos anos 80 e desenvolvida posteriormente por Laurent, Maleval e Miller, entre outros, encontra nessa clínica uma defesa radical e precoce contra a linguagem e o gozo da palavra, na qual nenhuma troca vem mediatizar sua relação a um Outro que não existe. Estrutura diferenciada da psicose, decorre da foraclusão do furo da linguagem. Na clínica do real, na qual as inúmeras autobiografias e biografias dos autistas informam, o tratamento contínuo é realizado pelo sujeito contra esse sistema defensivo — a angústia, a construção de recursos específicos — para criar um Outro sob medida, um corpo, uma voz, enfim, para se fazer existir. A batalha dos autistas para se fazerem reconhecer e respeitar é surpreendente porque aponta a importância de um silêncio eloquente.

A defesa autista se caracteriza pela construção de uma borda que se desloca do isolamento para uma borda dinâmica que pode, inclusive, ser apagada. A localização do gozo sobre uma borda constitui finalmente uma defesa característica do autismo. Uma das maiores contribuições ao autismo implementada por Lacan foi destacar o autismo como categoria clínica fundamental, o status nativo que designa, a um só tempo, o sujeito e o corpo, ou seja, o falasser. Como categoria clínica fundamental, reduz o inconsciente ao fato de falar sozinho. É a conversa do real com o real que ocupa um lugar essencial na clínica das crianças muito pequenas, que ainda não passaram pela fala mentirosa e falam com Um-corpo. Lalíngua. Nessa clínica, perturbar a defesa seria, pelo contrário, a construção de um recomeço, de uma existência?

Para concluir, é preciso citar um trecho do emocionante elogio de Lacan a Freud em “A direção do tratamento”, a respeito do artigo “A cisão do Eu — Ichspaltung“:

“Aqui se inscreve a Ichspaltung derradeira na qual o sujeito se articula com o Logos, e sobre a qual Freud começando a escrever nos ia dando, na última aurora de uma obra com as dimensões do ser, a solução da análise “infinita”, quando sua morte ali veio apor a palavra Nada” (LACAN, 1998, p. 643).

 


Referências
CAMPOS, S. Investigações lacanianas sobre as psicoses: as psicoses extraordinárias. vol. 1. Belo Horizonte: Topológica, 2022.
CAMPOS, S. Investigações lacanianas sobre as psicoses: as psicoses ordinárias. vol. 2. Belo Horizonte: Topológica, 2022.
FREUD, S. (1924) Cisão do Eu (Ichspaltung). Compêndio de psicanálise e outros trabalhos inacabados. Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
GUÉGUEN, P. G. Defesa (desmontar a). Scilicet: um real para o século XXI. Belo Horizonte: Scriptum, 2014.
HOMMEL, S. Uma História de família no tempo do nazismo. Correio 87. São Paulo: Escola Brasileira de Psicanálise. Abril, 2022.
LACAN, J. (1958) A direção do tratamento e os princípios do seu poder. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
LACAN, J. (1954) Resposta ao comentário de Jean Hyppolite sobre a “Verneinung” de Freud. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
LACAN, J. (1958) Juventude de Gide ou a letra o desejo. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
LACAN, J. (1964) O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
MALEVAL, J-.C. La différence autistique. Saint Denis: PUV, Université Paris 8, 2021.
MASIDE, M. Clínica da sexualidade feminina. Scilicet: a mulher não existe. São Paulo: Escola Brasileira de Psicanálise, 2022.
MILLER, J-.A. La experiencia de lo real en la cura psicoanalítica. Buenos Aires: Paidós, 2003.
MILLER, J-. A. Perspectivas do seminário 23 de Lacan: O sinthoma. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.