Drogas E Imagens: Novas Adições

LILANY PACHECO (RELATORA)

POR GIULIA PUNTEL

A abordagem do tema das toxicomanias no campo freudiano sempre se fez pelo reconhecimento de que as relações do sujeito com as drogas implicam o corpo próprio como Outro, na produção do gozo do corpo, e a identificação imaginária que sustenta a adesão, nem sempre dialetizável, à nomeação “eu sou toxicômano”. No contexto contemporâneo, especificamente, destacam-se os variados modos de gozo com as imagens e com os objetos mais de gozar, que têm funções distintas para os sujeitos – entre elas, a da droga para um toxicômano.

Propomos, neste relatório, conversação sobre uma possível distinção entre o fenômeno das adições e a toxicomania e sua dimensão clínica, tal qual a conhecemos no campo freudiano. Já na edição 88 da publicação “La Cause du Desir” (ÉCOLE DE LA CAUSE FREUDIENNE, 2015), colegas franceses definem as adições como um campo político que deve ser estudado para colocar à prova, para além das drogas ilegais e à luz da orientação lacaniana, a generalização do termo adição, o enxame de objetos e as práticas concernentes a esse campo.

Lidamos, hoje, com uma diversidade de manifestações sintomáticas centradas no corpo: pornografia, culto da aparência, exibicionismo, intervenções corporais apoiadas na tecnologia médico-científica para recomposição da imagem corporal e amarração da imagem ao gozo. Em seu primeiro seminário, Lacan (1954/1986) demonstra, ao inaugurar seu esquema ótico como formalização primeira do registro imaginário, que a urbild, imagem através da qual o eu se constitui, remete à operação capciosa de colocar um bouquet real em um vaso virtual – sabendo-se que a imagem real na fotografia é tal qual o arco-íris que vemos no céu. Trata-se de uma tarefa inacabada, da qual o sujeito falante terá de se ocupar por toda a vida, tendo em vista que há sempre algo desse bouquet que resiste em se alojar no vaso em questão.

Em “O inconsciente e o corpo falante”, Miller (2014) reconduz o tema do imaginário de modo a acolher os avanços do último ensino de Lacan. Desse texto, destacamos:

“o corpo se introduz, inicialmente, (…) como imagem, imagem no espelho”, decorrendo daí o estatuto dado por Lacan ao eu [moi], distinto daquele que encontramos na segunda tópica freudiana.

Lacan ilustra a articulação entre Ideal do Eu e eu ideal como um jogo de imagem, oferecendo a essas noções freudianas uma formalização inédita.

“A afinidade entre o corpo e o imaginário é reafirmada no ensino de Lacan sobre os nós. A construção borromeana enfatiza que é pelo viés de sua imagem que o corpo participa, primeiro, da economia do gozo”.

“O corpo condiciona tudo o que o registro imaginário aloja de representações: significado, sentido e significação, a própria imagem do mundo. É no corpo imaginário que as palavras da língua fazem entrar as representações, que nos constituem um mundo ilusório sob o modelo da unidade do corpo”.

Mais além, Miller localiza o mistério lacaniano – “o corpo, como corpo falante, muda de registro”. Não trata mais do imaginário especular, sendo preciso, então, redefinir o imaginário.

Drogas e imagem – novas adições?

Tomando o ponto de partida lacaniano de que “o imaginário é o corpo” (LACAN, 1975-76/2005), perguntamos se, dessa equivalência, depreendem-se as questões: novas imagens, para além das imagens rainhas (MILLER, 1997)? Novos corpos, novas adições? Uma imagem pode ter o estatuto de droga para um sujeito? Qual a extensão das adições na atualidade? Novas adições são fenômenos clínicos paradigmáticos da época da inexistência do Outro? Podemos localizar essas questões dentro da clínica das toxicomanias?

Hoje, em lugar da escolha de um objeto articulado ao quadro de realidade erótica representada pela fantasia, o que se destaca é a prevalência do gozo autista (MARON, 2012), da iteração da pulsão e sua vocação aditiva. Contudo, em 1964, Lacan (1964/1998) já falava de época prodigiosamente atormentada por exigências idílicas que, longe de ser expressão de tendências libertadoras e prazerosas, descortinavam o horizonte do supereu insaciável e mortífero. O imperativo superegóico de gozo impulsiona o mercado capitalista: “todos consumidores” (MILLER; LAURENT, 1998). Isso equivale a dizer “todos toxicômanos”, permitindo a ideia de “toxicomania generalizada”? Afinal, as adições atuais ultrapassam o uso de substâncias tóxicas, lícitas e ilícitas. O campo da imagem e dos objetos virtuais evidenciam os esforços do sujeito para encontrar um ponto de amarração para seu gozo e constituir um “tamborete” para sustentar seu corpo valendo-se dos objetos à disposição, oferecidos pela ciência e suas articulações com o capitalismo, em tempos de simbólico esmaecido e inexistência do Outro.

Império das imagens, adições, toxicomanias – índices?

Ilustramos a discussão do tema proposto com peças da indústria da imagem: dois filmes e um seriado de TV, além de uma vinheta clínica, buscando aí elementos para articular a abordagem proposta neste relatório.

“Bling ring – gangues de Hollywood”: “Bling”, em inglês, refere-se a jóias grandes e ostentação; “ring” significa, literalmente, anel, mas também define um círculo de amigos ou cúmplices. ”Bling ring”, por sua vez, é o nome do filme baseado em fatos reais que trata da vida de jovens filhos de classe média-alta e inebriados por marcas, que invadem casas de celebridades a fim de roubar objetos de grife e “visitar” as mansões de ícones do espetáculo e do consumo.

Dentre os protagonistas dessa história, estão Marc, garoto tímido e que não se sente incluído em sua nova escola, destinada a alunos expulsos de outras instituições, e Rebecca, garota bonita e descolada, que se aproxima dele, convidando-o para buscar carros abertos e furtar o que de melhor encontrassem ali. O plano rende dinheiro e cartão de crédito e eles começam, em seguida, a invadir moradias de celebridades. Os closets, templos dos artigos de luxo, verdadeiros altares ornados pelos mais variados objetos ligados ao corpo, dá à dupla contato direto com o que acompanham na mídia especializada, como um vestido usado por determinada figura em um determinado evento.

Os dois alardeiem seus feitos em rodas de amigos. Nick, Sam e Chloe interessam-se pela aventura e, assim, forma-se um grupo. As invasões tornam-se frequentes e os jovens estreitam laços entre si, em meio a delitos e noitadas nas mais caras baladas. Acumulam toda sorte de objetos e dinheiro. A posse, o uso, a ostentação e a divulgação nas redes sociais, além do consumo de drogas, são os ingredientes do circuito de gozo aditivo que encenam. As drogas, por sua vez, não são o motor para a prática dos roubos, e seu uso não é próprio de uma toxicomania (tão bem demonstrada em outros filmes, como Réquiem para um sonho), mas apenas mais um produto na engrenagem de excessos e gozos fugazes.

O filme aborda outra faceta do consumo aditivo, a medicalização, pelo viés de uma mãe que tem o hábito de dar às filhas doses de Adderall, anfetamina indicada para tratamento de TDAH. A substância é chamada, na tradução em português, de “remedinho”, e está presente desde situações cotidianas, como no café da manhã, até em momentos realmente tensos, como o que antecede o julgamento pelos furtos. Reflete-se aí a banalização do consumo de medicamentos e as formas de tratar o fracasso da lei e da alteridade que os pais agenciam, no que Benetti (2012) chamou de “farmácia da vida cotidiana”.

Por fim, apreendidos, cada um dos jovens oferece sua versão para os motivos de entrada nesse circuito de gozo. Em comum, a fruição dos objetos e o deslumbramento, indicativos de uma adesão à cultura do espetáculo e do consumo – novas adições?

“O Lobo de Wall Street”: o filme é baseado na história autobiográfica de Jordan Belfort, que fez fortuna fraudando o mercado de ações. Belfort faz uso abusivo de drogas, jogos, sexo e objetos luxuosos. Apresenta-se ao espectador por meio de seu modo de gozo: “jogo como um depravado, bebo como um peixe, como prostitutas cinco ou seis vezes por semana. Tenho três agentes federais querendo me indiciar. Sim, querido. E eu amo drogas”. Elege o dinheiro como a melhor de todas as drogas, capaz de torná-lo invencível.

Belfort está inserido no discurso de Wall Street e em sua lógica capitalista. Seu primeiro chefe apresenta ao jovem o mundo das finanças, da venda de ações e um modo de fazer com que o lucro fosse exclusivamente do corretor: enganar o investidor. Diz a ele também sobre a “chave para o sucesso profissional”, uma combinação entre masturbação, cocaína, prostitutas e adição dos clientes, que, assim, investiriam mais e mais, “como se estivessem viciados”. Festas, drogas e prostitutas são ofertadas como prêmio aos funcionários de sua empresa pelas vendas das ações fraudulentas. A magnitude de seus negócios faz Belfort ganhar notoriedade na mídia e ser objeto de investigação policial. Encontramos aí matizes do consumo e diferentes índices aditivos, bem como diversos modos de enlaçamento dos sujeitos aos objetos e ao Outro. Não se trata, portanto, de um uso solitário.

A relação que Belfort estabelece com as drogas merece destaque por sua vertente ilimitada: “em uma base diária, consumo drogas o suficiente para sedar Manhattan, Long Island e Queens por um mês”. Ele escancara seu gozo e sua “parceria cínica com a era da ciência” (Santiago, 2001) convidando o espectador a compartilhá-la: “tomo Quaaluder 10 a 15 vezes por dia para minha dor nas costas e também para manter a concentração, Xanax para acalmar e tirar a ansiedade, cocaína para acordar novamente, e morfina, bem… porque é sensacional”.

No modo de gozo retratado no filme, não importa o objeto, mas sua natureza aditiva, que implica em um “cada vez mais” que nunca será o bastante, forma como Lacan define o “mais de gozar” em seu Seminário 20, trabalhado por Alvarenga (2012) em: “adição é o Um que se repete: 1+1+1… mas que não se adiciona”, respondendo à iteração da pulsão, objeto repetido na infinitização do gozo. Não todos aditos, ou todos aditos, mas não todos toxicômanos?

“Breaking bad”: as séries norteamericanas evocam o “monolinguismo da globalização” (SINATRA, 2014) e oferecem-se ao telespectador em formato de “pílulas” de fácil digestão, feitas para serem consumidas abundantemente, uma após a outra, no que se conforma ao uso adicto do objeto. Após o término da série que aqui apresentamos, inclusive, ficou famosa a expressão “órfãos de Breaking bad”, em alusão aos espectadores que ficaram sem sua “dose semanal” do programa. Essa lógica atende ao que Sinatra (2014) chama de geração dos “filhos da televisão”, que não se serve mais do pai, do Outro, para se identificar, mas de personagens televisionadas. Se o consumo está em jogo ao assistirmos televisão, somos também consumidos por ela: “os filhos tele-adictos são consumidos pela máquina omnivoyeur, são devorados pelo seu olhar” (SINATRA, 2014).

Uma das séries mais famosas e mais premiadas da atualidade desenrola-se em torno do objeto droga e seus diferentes usos. O verbo “breaking”, de seu título (não traduzido para o português), faz alusão tanto à ultrapassagem do limite da lei quanto ao que poderia ser traduzido como “quebra” ou “freio”. Estamos, aí, entre “tornar-se mal” e “frear o mal”, tensão constante na série e intrínseca à logica do consumo.

A história é protagonizada por Walter White, brilhante professor de química cujas escolhas de vida levaram ao fracasso financeiro e profissional. Trabalhando em uma escola secundária e buscando complementar a renda como lavador de carros, é supreendido pelo diagnóstico de um câncer terminal de pulmão e pouco tempo de vida. Decidido a deixar sua família (a mulher, grávida, e o filho adolescente) em uma situação financeira segura após sua morte e acreditando não ter nada a perder, começa a produzir metanfetamina em parceria com Jesse, ex-aluno e traficante medíocre que, diferente dele, consome o produto que comercializam.

A droga que Walter produz é de uma pureza impressionante, graças a seus conhecimentos de química e a seus cuidados, e ele acaba tornando-se um dos produtores mais respeitados e temidos do meio, além de um dos mais procurados pela polícia. Walter não consome a droga. No entanto, fica evidente o que poderíamos chamar de um “modo de funcionamento adicto”, marcado por um “não posso me abster” (TARRAB, 2004) e pela necessidade constante de “uma dose a mais” em relação a seu gozo.

A proximidade da morte faz com que Walter se dê conta de que passou a vida obedecendo ao Outro e mortificando seu desejo. Em lugar de uma retificação pela vertente simbólica e de uma responsabilização subjetiva, contudo, o que advém a partir dessa constatação é o ato. Ao verificar que o Outro não existe, assume uma posição canalha, em que não importam os meios, apenas a satisfação de sua própria demanda. O fim de Walter na série é emblemático: não sucumbe ao câncer, mas ao gozo.

Por outro lado, seu sócio, Jesse, evidencia a face toxicômana da relação com a droga. Apaga-se como sujeito, desiste de sua rotina e de seus compromissos e rompe com os laços sociais, administrando em casa, solitariamente, as doses de sua “próxima viagem”. Como produtor e distribuidor, ensaia saídas desse lugar objetificado. Nesses momentos, algo do sujeito aparece, geralmente pela via da culpa, da vergonha ou do amor. Contudo, termina consumido pela droga que consome, resto que cai, evidenciando sua posição ao longo de toda a vida, lugar em que se fixa diante de Walter e dos demais traficantes. Também obtém um gozo importante como “inconveniente”, “inadequado”, “infantil”, o que fica evidente em sua relação com seus pais, que desistem dele.

“Breaking bad” trata, principalmente, do que se passa em território ilícito. O que faz laço mostra-se, na série, continuamente ameaçado pela morte. Escamoteia-se, assim, o fato de que enlaçar-se não é negar o gozo, mas regulá-lo. Em extremos opostos, Walter e Jesse apresentam modos de existir semelhantes, calcados no funcionamento do “uma dose a mais”, e mostram que, uma vez ultrapassado o limite imposto pelo pacto civilizatório, atinge-se um atalho para a morte. De formas distintas, e em variados sentidos, não se sai vivo dessa empreitada.

“Tomar um back para ninguém me ver”: essa é a construção feita por Jota, 46 anos, usuário de cocaína injetável há quase três décadas. Encontra-se imerso no circuito paranoico que faz dele objeto visto e perseguido pelo Outro. Sua construção delirante, contudo, não é uma via pela qual encontra suficiente amarração e circunscrição para a sua angústia: os espíritos que abusam e se divertem com seu corpo não são excomungados pela religião, não sendo ela, portanto, um tratamento para o olho do Outro que o invade. Algumas próteses imaginárias fazem função estabilizadora para Jota, como o papel profissional que desempenha e o cumprimento de um protocolo que inventa para a função de ser pai. Porém, face às irrupções do olho do Outro no corpo gozado, sem bordas nem limites, impõe-se outra solução, a única encontrada até esse momento de seu percurso analítico: injetar-se cocaína. Não apenas injetar-se na lógica da reiteração do Um, constituindo um corpo que se goza, mas injetar em partes do corpo expostas ao Outro (mãos, braços e pescoço), particularidade que o impede de sair de casa e faz com que as pessoas não o vejam. A imagem de um corpo do qual não se apropria submete Jota ao Outro omnivoyeur, até que o ato de furá-lo, drogando-se, constrói uma imagem carregada de sentido pejorativo, denegrida, que o permite destacar-se do Outro e apaziguar sua angústia.

Encontramos aí, enfim, outra faceta do uso dos objetos e da função da droga, no singular. Tal caso de psicose evidencia o modo como os objetos ofertados pelo Outro da ciência e do consumo, contemporaneamente, confluem para a foraclusão estrutural, distinguido-se, assim, da abordagem generalizada às questões das adições à imagem no século XXI.
Notas

[1]Relatório apresentado durante o ENAPOL e na XVI Conversação do IPSM-MG em 19/03/2016
2 Integrantes do Relatório: Antônio Beneti, Adriane Barroso, Ary Santos Farias, Cassandra Dias, Claudia Generoso, Cristiana Pittella, Cristiane Cunha Grillo , Cristina Nogueira, Fabiana Cerqueira, Glória Maron, Guilherme Del Debbio, Elizabeth Medeiros, Jésus Santiago, Júlia Andrade Ramalho, Leonardo Scofield, Lilany Pacheco (relatora), Lisley Toniolo, Luiz Fernando Carrijo, Maria Célia Reinaldo Kato, Maria do Carmo Dias Batista, Maria Rachel Botrel, Maria Wilma Faria, Mariana Vidigal, Nádia Laguárdia, Renato Carlos Vieira, Soraya Alves Pereira.

 


Referências
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BENETI, Antonio. Todos adictos: a farmácia da vida cotidiana contemporânea. @DDito: Boletim da XVII Jornada da Escola Brasileira de Psicanálise de Minas Gerais. 2012. Disponível em: <http://jornadaebpmg.blogspot.com/ 2012_09_01_archive.html>. Acesso em 05 jul. 2015.
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Lilany Pacheco (Relatora)
Psicanalista. Membro da EBP/AMP. E-mail: lilanypacheco@gmail.com